domingo, 26 de agosto de 2012

FIM DAS RESTRIÇÕES A EXPEDIÇÕES RADIOAMADORISTICAS A ILHAS BRASILEIRAS


                                  POR ATILIANO PP5EG
Ola amigos
Ha alguns meses fomos todos surpreendidos por uma noticia de que a Marinha e mais precisamente o SECIRM e também ICM Bios teria restrições a expedições de radioamadores a determinadas ilhas Brasileiras.
Nos do Araucária havíamos desenvolvido um excelente relacionamento com a Marinha através contatos de negócios e expedições anteriores realizadas principalmente a Trindade e Fernando de Noronha.
O nosso amigo e também membro do GADX PY0FF Andre realizou durante muitos anos um excepcional trabalho em parceria com a Marinha no monitoramente das navegações em redor de Fernando Noronha.
Por estas várias parcerias com a Marinha o Andre PY0FF foi condecorado e agraciado com vários reconhecimentos por seus serviços prestados.
Ficamos extremamente preocupados com a noticia e nos pusemos em campo para dirimir eventuais mal entendimentos.
Como resultado destas tratativas, não só as duvidas foram dirimidas, como também obtivemos uma licença para realizar uma expedição ao Arquipélago de S.Pedro & S.Paulo.
As menções a proibições de expedições radioamadoristicas foram retiradas e relacionamento voltou a ser o que sempre foi.
Tivemos oportunidade de melhor conhecer o fantástico trabalho desenvolvido pelo SECIRM - Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar
A ocupação desses rochedos coordenada pela Marinha Brasileira permitiu ao Brasil aumentar consideravelmente sua plataforma marítima em vista do tratado que estabelece o direito as duzentas milhas.
Por acordo internacional os Rochedos pertencem ao Brasil, porem temos o dever de manter ocupação comprovada no arquipélago durante os 365 dias do ano.
Estabeleceu-se um programa de pesquisas com participação do ICMBios (Ministério do Meio Ambiente) o qual tem trazido excelentes resultados para melhor aproveitamento futuro dessa adicional plataforma marinha.
Recomendo, para informação geral que nossa comunidade radioamadoristica visite o site https://www.mar.mil.br/secirm/ .Tenho certeza que a visita ao site agregara brilho maior a imagem que todos nos temos de nossa Marinha Brasileira.
Nestas várias reuniões que mantivemos com a Marinha e Ministério de Meio Ambiente pudemos estabelecer objetivos comuns que permitirão parcerias interessantes de apoio a pesquisas nos recursos do mar de responsabilidade do SECIRM.
Desejamos agradecer a gentileza e atenção que as autoridades dispensaram aos nossos projetos, e reiterar o nosso firme propósito de continuar este relacionamento sólido entre o GADX e a Marinha construído nestas mais de 3 décadas.
Agradecemos também o apoio da LABRE e da comunidade de radioamadores do Brasil, indispensáveis para o sucesso de nossos propósitos.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

RADIOAMADORISMO, ULTRAPASSADO ?



Tenho ouvido muito ultimamente nas freqüências do radio, bem como em alguns encontros de radioamadores que participei, onde os colegas me perguntavam “o nosso radioamadorismo seria uma atividade totalmente ultrapassada ?
Pronta para desaparecer?”
Para esclarecer estas pessoas quero aqui salientar a diferença entre tecnologia ultrapassada e pratica ultrapassada, ou evolução tecnológica e pratica tecnológica, parece-me que esta existindo uma confusão muito grande na separação que existe entre estes dois tópicos.
Agora vamos fazer uma analogia entre o radioamador e o marinheiro, para podermos aclarar as coisas, porque ambos são nossos conhecidos.
Quando os primeiro navegadores marítimos (marinheiros) iniciaram suas viagens, eles contavam com meia dúzia de tecnologias que nada mais eram que simples instrumentos de madeira, no decorrer da evolução tecnológica tais instrumentos tornaram-se ultrapassados e substituídos.
Esta substituição é que chamamos de evolução tecnológica.
No entanto, ainda hoje, aqueles que navegam no mar são chamados de marinheiros e a prática de navegação não mudou, segue inalterada, ainda batizamos as embarcações com uma garrafa de champanhe, os nomes são os mesmos, “capitão”, “marujo” ,“marinheiro” e também os termos técnicos são idênticos.
Observe que a tecnologia sempre evolui e torna-se ultrapassada, mas a prática tende a não mudar em sua essência e quando isso ocorre chamamos de tradição.
É a tradição marítima que determina certas características na prática da navegação.
O exemplo acima também se aplica em todas as demais áreas tecnológicas incluindo o radioamadorismo, onde a prática tecnológica possui sua tradição independente da evolução tecnológica.
Por isso é aconselhável não confundir evolução tecnológica com evolução da prática tecnológica.
O que fica ultrapassado não são as pessoas ou a prática tecnológica, mas sim, a tecnologia em si. Confundir tradição com retrocesso é um equivoco bastante grave para as pessoas. Um radioamador novato vai enfrentar as mesmas dificuldades de comunicação que os primeiros radioamadores também enfrentavam. Interpretações equivocadas que acabam gerando brigas, participantes indisciplinados que bagunçam e todas as demais dificuldades que ocorrem hoje, da mesma forma que na época dos pioneiros.
Um radioamador que conhece a tradição possui maior desenvoltura para solucionar os problemas já superados pelos pioneiros, o problema é que ao esquecer da tradição, também se esquece das soluções já praticadas pelos ancestrais, aqui corre-se o risco de um retrocesso.
Do radioamadorismo evoluiu a Internet e com ela a tecnologia vem avançando, mas a prática de comunicação continua igual à praticada pelos radioamadores pioneiros, a única diferença é que a tradição não foi mantida. Os problemas de comunicação e as dificuldades ainda são os mesmos, como também os marinheiros ainda entram no mar desafiando as mesmas forças naturais que seus ancestrais.
A Tecnociência tem como objetivo promover o conhecimento tecnológico através dos grupos de estudo, ou seja, através da prática iniciada pela tradição radioamadora. Resgatar a tradição é um esforço que a Tecnociência faz para prestigiar seus membros.
Engana-se aquele que acredita ser o radioamadorismo apenas uma conversa entre pessoas através do microfone de um rádio, a tradição radioamadora é voltada para grupos de estudo que na época só podiam se conectar para estudar, através de rádios. Os equipamentos de rádios transmissores eram apenas o meio para se atingir o objetivo do estudo tecnológico, da promoção da amizade e da prestação de serviços de apoio social, atualmente este meio passou a ser a Internet.
Autor : Mário Keiteris - PY2 M X K
Na esperança de que o presente artigo seja do agrado de todos espero seus comentários, críticas ou sugestões, pôr agora despeço-me com um forte e cordial 73.

PORQUE OS RADIOAMADORES ATUAIS SE PREOCUPAM TANTO COM O "AUDIO".


Fazendo uma comparação um pouco grosseira, mas objetiva, os equipamentos de radioamadores e os motores de automóveis não mudaram em nada após as suas invenções. Hoje, se desmontarmos um motor de carro vamos ver que 90% do que encontramos lá são os mesmos componentes de quando foram criados os primeiros carros.
O mesmo acontece com os tranceptores de radioamadores; ali encontramos: pré-amplificadores de microfone, bobinas de sintonia, VFO, circuito de modulador balanceado, tanque final, etc…, tudo igualzinho ao que havia desde o começo da invenção dos trasmissores.
Hoje o que existe são transceptores modernos, com alguns adornos, em cima do que já existia, desde muitos anos, como limitadores de ruído,DSP, etc…
Quando corujamos os colegas possuidores desses transceptores modernos, notamos que eles não “fazem mais rádio“, como costumeiramente, mas ficam o tempo todo se perguntando: como está o meu áudio, como está o meu áudio, como está o meu áudio, tema este que era muito pouco falado na época do AM, porque essa modalidade representava e representa até os dias de hoje, o melhor áudio Hi-fi que se conseguiu até agora; AM não tem distorção, enquanto FM e DSP têm; sabe-se que o melhor áudio se consegue é aquele com duas válvulas EL34 na saída do áudio, apoiados por um circuito envolvendo outra excelente válvula a 12 AX7, que é um duplo triodo pré-amplificado de microfone; por sinal os colegas radioamadores que usam transceptores com DSP já estão até mesmo adquirindo “mesas” para microfones, com circuitos feitos de válvulas 12 AX7, no intuito de melhorarem a “performance” dos transceptores devido à distorção produzida por DSP.
Quando nós operávamos com os antigos transmissores valvulados de AM, como os DELTAS GELOSO, raramente nós fazíamos a pergunta “como está o meu áudio”, porque todos aqueles transmissores tinham a mesma qualidade de áudio e ninguém ia se preocupar de fazer a pergunta tão reduntante. As únicas vezes que alguém reclamava do áudio era quando aquela malha do cabo de microfone feita de muitos fios fininhos dourados se enferrujava e ai se quebrando até isolar do terra provocando um zumbido desagradável para quem estava do outro lado nos escutando.
Portanto, colegas, o melhor áudio Hi-Fi é o AM. Você não precisa ir atrás de outro. Por mais que os colegas possuidores de transceptores com DSP procurem melhorar o áudio deles, nunca irão chegar a nenhuma conclusão, pois o SSB já é uma deformação do AM e o DSP, uma deformação dos dois, o que ainda complica mais a situação
Além de tudo eu já notei que os transceptores com DSP precisam ser sempre reconfigurados cada vez que os ligamos para falar.
Emoticons de crianças
- QTC da Labre-Ceará - PU4-TAM / PX4H-2657 / Magela

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Polarização VERTICAL OU HORIZONTAL.


                                                              Olá Amigos

Sempre temos ouvido falar, e mesmo visto em livros e revistas, que nos EUA e na Europa os colegas radioamadores, nas suas transmissões em 2 metros,  utilizam a polarização horizontal em suas antenas fixas. Também se tem relatado que esta polarização propicia um rendimento um pouco maior nos contatos de DX!


Pois bem, o colega Pedro PU5RPB da cidade de Castro - PR como bom radioamador e pesquisador, queria fazer um teste com uma antena Yagi na posição vertical e depois alterná-la para horizontal. Como eu também sempre tive a mesma curiosidade  resolvi ajudá-lo nos testes.


Escolhemos o sábado dia 28 de maio de 2005, iniciamos os testes às 15h00min. Contei com o auxílio do colega Maurício-PY5MZ e do Gilson-PY5IW que cedeu a antena Yagi para os testes.


Em anexo está um desenho com o perfil topográfico entre minha estação PY5PA e a do colega Pedro PU5RPB. Como podemos observar as estações não tem visada direta, o que achamos interessante visto ser uma dificuldade a ser vencida em cada situação.


Condições operacionais:


PU5RPB

Antena     Yagi 3 elementos        H= 5 metros do solo
Rádio       Icom IC-2000
Potência   5Watts

PY5PA

Antena    Yagi 7 elementos          H= 7 metros do solo
Rádio       Icom IC-2000
Potência   5Watts

Como os testes foram apenas comparativos entre o sinal obtido na horizontal e na vertical, e as antenas e cabos foram os mesmos nas duas condições, deixamos de levar estes itens em consideração. As potências utilizadas foram citadas apenas como referência.


Resultados obtidos com ambas as antenas em posição vertical:


O sinal recebido por ambas as estações, com o melhor apontamento de antenas, foi de S1, um sinal praticamente constante, algumas vezes caia, mas com grande rapidez voltava ao nível S1.


Resultados obtidos com ambas as antenas em posição horizontal:


O sinal recebido por ambas as estações, com o melhor apontamento de antenas, foi de S3, um sinal que oscilava bastante, mas que em nenhum momento  ficou abaixo de S1.


Resultado com PU5RPB na Horizontal e PY5PA na Vertical:


Não conseguimos estabelecer nenhum QSO. Nenhuma das estações sequer ouviu a outra, mesmo a nível de ruído!


Conclusões que tiramos:


Claro que apenas um teste feito não pode nos dar uma visão geral do comportamento dos sistemas de antenas com relação  a polarização utilizada, mas os resultados apontam para o que já suspeitávamos:
A polarização horizontal é mais indicada para contatos esporádicos em DX, embora pareça sofrer uma maior influência do efeito de desvanecimento dos sinais.

Para a comunicação com estações móveis e repetidoras, as quais se utilizam da polarização vertical, a mesma polarização vertical é recomendada para a antena de nossa estação.

"73's" de 
PY5PA,  PU5RPB,  PY5IW  e  PY5MZ   
fonte: http://br.geocities.com/grupovhfdoscamposgerais/ - GRUPO DE VHF DOS CAMPOS GERAIS

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Evite tomar muito refrigerante


Você sabia disso?

TIM derruba sinal de propósito, diz Anatel


Relatório da  Agência Nacional de Telecomunicações-Anatel acusa a TIM de interromper de propósito chamadas feitas no plano Infinity, no qual o usuário é cobrado por ligação, e não por tempo. A agência monitorou todas as ligações no período, em todo o Brasil, e comparou as quedas das ligações de usuários Infinity e “não Infinity”. A conclusão foi que a TIM “continua ‘derrubando’ de forma proposital as chamadas de usuários do plano Infinity”. O documento apontou índice de queda de ligações quatro vezes superior ao dos demais usuários no plano Infinity -que entrou em vigor em março de 2009 e atraiu milhares de clientes. O relatório, feito entre março e maio, foi entregue ao Ministério Público do Paraná. ”Sob os pontos de vista técnico e lógico, não existe explicação para a assimetria da taxa de crescimento de desligamentos [quedas de ligações] entre duas modalidades de planos”, diz o relatório. O documento ainda faz um cálculo de quanto os usuários gastaram com as quedas de ligações em um dia: no dia 8 de março deste ano, afirma o relatório, a operadora “derrubou” 8,1 milhões de ligações, o que gerou faturamento extra de R$ 4,3 milhões. Durante as investigações, a TIM relatou ao Ministério Público que a instabilidade de sinal era “pontual” e “momentânea”. A operadora citou dados fornecidos à Anatel para mostrar que houve redução, e não aumento, das quedas de chamadas -as informações, no entanto, foram contestadas no relatório da agência. A Anatel afirma que a TIM adulterou a base de cálculos e excluiu do universo de ligações milhares de usuários com problemas, para informar à agência reguladora que seus indicadores estavam dentro do exigido. A agência afirma, por exemplo, que a operadora considerou completadas ligações que não conseguiram linha e cujos usuários, depois, receberam mensagem de texto informando que o celular discado já estava disponível.
Fonte: Folha Online